"Li muitos livros de cavalaria quando era menino, e, por volta dos 14
anos, entusiasmei-me com Bernardim (Bernardim Ribeiro), e depois até
com Camilo. Ainda continuo a gostar de Camilo, mas quem releio
permanentemente é Eça de Queiroz (quando tenho uma gripe, faz mesmo
parte da convalescença ler Os Maias); este ano já reli quase todo O crime do padre Amaro e parte da Ilustre casa de Ramires. Camilo,
leio-o como quem vai visitar o avô; Eça, leio-o como quem vai visitar a
amante."
JGR em entrevista a Arnaldo Saraiva, 1966
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