23.2.09

Axioma patriótico (III)

O urbanismo sinuoso das cidades assoladas por piratas e hereges - Paraty, São Luís, Salvador - é muito mais interessante que o traçado frouxo das tropas de burros que teceram as ruas de São Paulo.

22.2.09

Delírios coreográficos (II)

Léguas à frente, (sempre) repentina mudança a uma dança judaico-hispânica me fez mentalizar baianas sefaraditas balangando os braços na cadência de atabaques kasher.

Delírios coreográficos

Enquanto avançava ouvindo Thelonius Monk (alone), do milharal se destacavam sucessivos pés-de-milho, subitamente convertidos em chorus line e pendendo cascatas de membros verdes com velozes penachos carnavalescos.

Axioma patriótico (II)

Tudo que é ruim para a suinocultura chinesa é bom para as paisagens do Brasil.

Axioma patriótico

Onde tem bananeira, tem brasileiro.

Bruto comercial

10.2.09

Forte emoção

É a primeira vez que participo desse negócio de meme, por obra e graça de M. Tosetô.
No que me toca, a frase é a seguinte:
En 1839, il dessine pour la Revue Comique sous le nom de Nadard, puis il est engagé à la Revue et Gazette des Théâtres; degouté des petites guerres de coulisses, il crée le journal Le Livre d'or.
Excelente Nadar! Adoro a foto clássica na cesta de seu louco balão aerofotogramétrico. Foto e frase extraídos de Collection M+M Auer. Une histoire de la photographie, 2003, volume providencialmente à mão.

Nadar et sa femme dans la nacelle d'un ballon, c. 1860. 20 x 15 cm