24.5.05

Augusta, mon amour

A Augusta, às 19 horas de um dia de semana em sua esquina antoniocárlica e como de resto em todo o seu resto, é uma zoeira ininterrupta de gente voltando do trabalho, gente indo trabalhar, gente indo para a escola, gente enchendo a cara, gente indo ao banheiro dar um retoque no nariz, gente jogando celulares ao chão, gente pedido ovo extra, gente dizendo que já beijou menina e é delicado, gente pedindo esmola, gente vendendo bala, gente pegando táxi, a banca fechando, o esgoto malcheirando, o rum batendo e a lua saindo.
Nós amamos a Rua Augusta, pelo muito de tudo que ela escoa e deglute.

2 comentários:

flogisto_calavera disse...

eu escôo junto, you know.

Eva disse...

Longa Vida à Rua Augusta, o próprio nome já diz tudo.