John "Mexe-Língua" Neschling dirige a OSESP há mais de dez anos.
Sua "OS", neste ano, terá recorde de assinantes: mais de onze mil. Vinte e cinco discos gravados, muitos deles merecedores de prêmios importantes (Gramophone, Grammy). Medalhões como Lorin Maazel e Kurt Masur já se dignaram a subir ao pódio da Sala "SP", sem média ou favor diplomático. Neste ano teremos Dutoit. As colunas corinthians da Estação. Etc. e tais e vivas.
Sucede que o Vampiro Brasileiro, ora Governador do "ESP", todos sabem, quer a cabeça do competente, egolátrico e corajoso (remember os matagais da Claudia Ohana) maestro, aliás sobrinho-neto de Schoenberg (como sempre consta nos programas de concerto) - a recusa em reger sem banheiro e lanche (para a orquestra), numa Virada da vida, parece que detonou o atual vodum palaciano.
Proponho, em vez, e sem qualquer laivo de continuísmo lulo-petista, mais dez anos para o titânico judeu carioca. E, sobretudo, um recall para Governador tão semelhante (em falta de conteúdo) à triste consorte do Príncipe de Anhalt-Cöthen, a "amusa", segundo Bach.
2 comentários:
Agora, sim, eu posso usar aquela expressão que Saint-Simon empregou para descrever não sei qual cortesão: tudo, no sr. Governador, é de uma "profundidade sem fundo".
E o sr. Governador não tem lá muito gosto, visto que encara até mélanges de abacaxi com queijo, como pude conferir in mala presentia. Tive ganas então de dar-lhe petelecos na calva, mas eu ficaria um tanto embaraçado na hora de justificar o ato perante os outros. Não por não ter motivos, que sempre os há, mas por não saber por qual deles começar.
Pequenos políticos, grandes idiotas.
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