Passand'olhos pela Red Mundial (me gustó) tomei um baita susto ao reconhecer, em primeira tela de portal famoso, o frontão da Matriz de Antônio Dias, em Ouro Preto.
Pensei logo em desabamento, incêndio e iconoclastia tipo Universal, nessa ordem.
Felizmente, a legenda era só um chamamento às hordas de turistas e demais parasitas.
Percebi, assim, num átimo, que ainda não me recuperei da tragédia da Igreja do Carmo, em Mariana, queimada e desabada.
(meu amigo o sineiro da Oude Kerk de Amsterdam disse que eu sabia bastante de igrejas (St. Niklaas, Westerkerk, Zuiderkerk e Nieuwe Kerk bimbalhando juntas) para quem não acredita em Deus. Aliás, por que a maiúscula?)
6 comentários:
Um sujeito chamado Fulcanelli, alleged alchemist (creio que) do XIX tem um livro explicando, tin-tin por tin-tin, as relações mágicas entre o plano-piloto e as proporções das Igrejas, especialmente as góticas, e as impressões que elas causam no cromossomo 17, fundos. :)
A maiúscula é porque, mesmo ateus, todos temos um pouquinho de medo.
Eu tenho uma cópia d'O Mistério das Catedrais. Sabe, parece sério, dentro do escopo dos alleged alchemists.
Na boa, eu acho que não tem nenhum ateu de verdade aqui. Tu quoque, Sergius.
Há algum tempo a Eva aventou (com trocadilho morfológico) a possibilidade de tornar-se oficialmente excomungada. Parece que basta pedir por escrito ao bispo da diocese onde você foi batizado.
Isso abriria um bom precedente para quem realmente está a fim de exercer o ateísmo.
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