7.5.06

Hélène Grimaud


Alguns dentre meus dezessete e selecionados leitores já tiveram oportunidade de barbar-lhe em cima das louras e agilíssimas mãos, hélas, vendo-a no vídeo arrebatador da Ciaccona de Bach-Busoni.
Agora, em verdade, é necessário que vos diga.
Sua (dela) gravação da Kreisleriana, completada aos 17 encantadores aninhos (é o que mostra a capa do CD), é séria postulante ao mais alto posto no altar schumanniano - cujos santos maiores são, incontestes, Argerich, Horowitz e, vá lá, Richter.
A prise de son é tão boa que o ruído da haste do pedal direito chega a incomodar.
Hoje famosa, tendo aparecido até em programas do tipo Faustão-chic de canais franceses, nossa querida Hélèninha mora em Nova York e cria lobos, filantropicamente (ou será filupicamente?) em sua propriedade no Maine.

3 comentários:

Anônimo disse...

uu, nenêm!

Sérgio disse...

Somos só dezessete?

Anônimo disse...

O que é o dezessete na realidade?