Excelente
miniconto policial com fortes (voluntárias?) ressonâncias bandeirianas
no Correio da Manhã de 15 de setembro de 1953, p. 3:
"Valentias" do "João Grande"
Durval Agostinho de Sá, de 24 anos, solteiro, operário, residente na
rua São Henrique, n. 267, foi agredido a pau, na tarde de ontem, na
feira de Cordovil, por um indivíduo da alcunha de João Grande, com o
qual tinha uma rixa antiga. O agredido
conseguiu fugir, após sofrer ferimentos superficiais. Encontrara-se,
porém, o agressor com o pai da vítima, Antônio Agostinho de Sá, de 87
anos, operário, residente na rua Álvaro Macedo, n. 425, e com o mesmo
travou forte discussão, durante a qual João Grande sacou de uma faca,
ferindo a sua nova vítima na face esquerda. Em socorro do agredido
acorreu o filho Jorge César de Sá, de 28 anos, casado, operário,
residente na Parada Angélica, sem número, o qual também recebeu
ferimento, a faca, na mão esquerda. Foram socorridos no Hospital Getúlio
Vargas, e aí receberam os necessários curativos. O agressor fugiu. A
polícia do 21o. Distrito Policial encetou as necessárias diligências.
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