13.9.08

SOS Terra

É o sinal dos tempos. Última década do século XX, às portas do século XXI e do Terceiro Milênio. A esperança une todos os povos, a esperança de um futuro próspero e feliz.
Mas não. A esperança desaparece à mesma razão em que cada árvore é derrubada, cada animal é assassinado, cada baforada de fumaça sai de uma chaminé: cada vez mais.
Não haverá futuro algum; não haverá sequer um lugar onde os homens possam respirar sem máscaras, comer sem veneno, viver sem medo. E isso tudo por própria culpa. É uma previsão aterradora, mas inexoravelmente real.
A saga do Homo sapiens sobre este planeta registra momentos de verdadeiros atentados conta o meio: óleo no mar, sujeira no ar - morte singular.
Esta é a hora. O tempo urge.
Devem ser reparados todos os males infligidos contra o Planeta Azul.
Contra o meio ambiente. Pelo ambiente inteiro.
Talvez assim possamos ser futuramente motivo de orgulho para os nossos filhos. E para os filhos dos nossos filhos.
Isto é, se houver futuro.

(Texto que escrevi para o jornal da escola, aos 14 anos, e do qual nem me lembrava mais. Gostei de saber que já era capaz de usar palavras como "inexoravelmente" e "infligir")

Um comentário:

júlia disse...

gente
até que em quinze anos você ficou bem menos sisudo