27.8.08

Raposices

Os autodenominados "produtores" são, em verdade, os destruidores. Landscape busters. Mirai o que sucede no Mato Grosso, via satélites gratuitos. O que quer a espécie de sementinha do mal sub-UDR que são os "arrozeiros" e demais senhores da guerra do Caribe brasileiro é chegar ao mercado chinês às custas do mato virgem do Uraricoera. Extirpemo-la com tochas e alicates.

26.8.08

Zut! Zut!

Só agora me dou conta do terrível facto biográfico. O principal buteco do bairro da minha infância, no Goiáis, se chama - ainda existe, marco miliário dos alcóolatras vizinhos - Bar do Rosa.

19.8.08

Milico go home

A conseqüência mais visível de existir uma polícia militar é vivermos numa cidade ocupada militarmente.

14.8.08

Antas d'antas

É bem verdade que minhas valentes cãs são incipientes para sustentar tal afirmação, assim peremptória, mas é totalmente inédita a manchete da Bolha de hoje, em que as opiniões pouco lisonjeiras de um banqueiro bandido (pense rápido, raro leitor: oxímoro ou pleonasmo?) sobre os policiais que o prenderam mobilizam garrafais enfáticas.
Em coro, nas páginas internas, ministros e suspeitos deploram os "excessos", o "descontrole", o "abuso" dos meganhas. Como se não bastasse, chafurda-se também na lama canalha de Reynald Hollywood quando os inaceitáveis erros de português do relatório do ímpio delegado Queiroz ("o que prende pra nós", rimaria Lula) são expostos ao escárnio geral. Que eu saiba, a principal função da otoridade policial ainda é prender gente, e não parafrasear os hipérbatos de Bilac.
Embedded journalism é isso aí. O desespero dazelites é despudorado até o limite do cômico. Constata-se que os federal realmente resvalaram no Santo dos Santos do tabernáculo das negociatas nacionais.