31.3.09

Redenção

"Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor."

(Fecho d'ouro do editorial d'Ogrobo de 2 de abril de 1964)

23.3.09

Sinvergonzonería

Pero lo que ha puesto el grito en el cielo ha sido la publicación ayer en los medios de comunicación de la actividad del Senado desde febrero (cuando comenzó el nuevo curso tras las vacaciones de Navidad) - hasta ahora. En menos de dos meses, los senadores han votado un único proyecto de ley y algunas designaciones de embajadores. El resto del tiempo lo dedicaron a aprobar 18 homenajes, muchos de ellos absolutamente perentorios, como los realizados al ex presidente surafricano Nelson Mandela, que el pasado julio cumplió 90 años; a la ex rehén de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) Ingrid Betancourt, liberada también en julio, y al ex candidato republicano a la presidencia de EE UU John McCain, por un discurso en el que reconocía la victoria de su rival, Barack Obama. Por si fuera poco, durante el presente mes de marzo, los senadores dedicaron parte de su tiempo a demostrar su solidaridad con el pueblo estadounidense por la pérdida de seres queridos en el atentado terrorista del 11-S contra las Torres Gemelasde Nueva York, hace ocho años.

(El P.)

20.3.09

Mauvais sang

Dans l'affaire de l'excommunication, Dom Dedé semble renvoyer dos-à-dos la fillette et le beau-père violeur, qui encourt une peine de quinze ans de prison. A la victime, si "elle a conscience d'avoir pêché", il conseille de "se confesser" ; il est prêt à aider le criminel "à prier pour obtenir le pardon". Connaît-il le prénom de l'enfant ? "Euh..." A-t-il un regret ? "Oui, j'aurais tant voulu baptiser les deux bébés. J'avais prévu une fête pour ce jour-là."

(Le M.)

Alguma surpresa?

When asked why that elderly woman was killed, a squad commander was quoted as saying: “What’s great about Gaza — you see a person on a path, he doesn’t have to be armed, you can simply shoot him. In our case it was an old woman on whom I did not see any weapon when I looked. The order was to take down the person, this woman, the minute you see her. There are always warnings, there is always the saying, ‘Maybe he’s a terrorist.’ What I felt was, there was a lot of thirst for blood.

(NYT)

Livre tradução: O que é do caralho em Gaza é que se você vê alguém na rua, o filho da puta nem precisa estar armado, basta atirar nele e pronto. No caso era só uma velha palestina desprezível, e melhor ainda, não tinha porra de arma nenhuma. A ordem era detonar com velha palestina desprezível, sem dó. Depois sempre dizem "sei lá, quem sabe não era terrorista? quaquaqua". O que eu sentia era, yeah, uma puta sede de sangue.

15.3.09

Este post diz tudo o que eu penso (II)

Todo mundo sabe que existe um movimento muito forte em favor da candidatura do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, à corrida presidencial de 2010.
Claro que esse “todo mundo” e esse “movimento muito forte” devem ser relativizados. É um todo mundo, é um movimento do mesmo pessoal do “Cansei”. Só que agora parece que eles descansaram e resolveram lançar o nome de Skaf (não confundir com Estafa, que é coisa do antigo "Cansei"), na base do “se colar, colou”. É só um motivo a mais para fumar charutos, tomar uns uísques.
Mas eu levo a sério essa candidatura. Como acho que Skaf é um excelente candidato para atrapalhar o tucano José Serra (o político mais perigoso do Brasil), dou aqui minha modesta contribuição para a pré-campanha. Para tornar seu nome mais palatável para o povão, Skaf deveria se apresentar como um igual a quaisquer de nós, que somos sem-indústria. Porque isso é absolutamente verdadeiro. O presidente da Federação das Indústrias do estado mais industrializado do Brasil é um sem-indústria.
A que teve (há muito tempo) faliu e deixou um espeto violento em dívidas no INSS, dinheiro que recolheu de seus funcionários e não repassou ao Instituto, conforme reportagem que você pode ler aqui. Eis um trecho:

Mergulhando mais fundo nos anais do INSS, descobre-se que, ao tempo em que mantinha quadro regular de funcionários, a Skaf Têxtil acumulou dívidas com a Previdência. Em abril de 1999, quando o débito somava R$ 918,6 mil, o governo, então sob FHC, decidiu bater à porta dos tribunais. Em agosto de 2000, a Justiça expediu mandado de penhora dos bens da indústria Skaf. Era tarde. Cinco meses antes, a empresa aderira ao Refis, o programa de parcelamento de débitos fiscais. Além da dívida com o INSS, Paulo Skaf reconheceu um passivo com a Receita. Tudo somado, o total parcelado foi a R$ 1,074 milhão. Sancionada por FHC em abril de 2000, a lei do Refis abriu uma janela de oportunidades. O pagamento dos tributos em atraso foi atrelado a um percentual do faturamento (1,5% no caso da indústria Skaf). Sem prazo para a quitação. Entre março e dezembro de 2000, a Skaf têxtil recolheu ao fisco R$ 360 mensais. A partir de janeiro de 2001, passou a pagar R$ 12 por mês.

Ou seja, com o pagamento de R$ 12 por mês, Skaf vai precisar de quase 90 mil anos para pagar o que deve ao INSS. Está endividado pelas próximas gerações. Como nós. Ou seja, é gente igual à gente. Não é uma boa ideia?

(Via blog do Mello. Não, não é aparentado.)


"La propiedad privada siempre será respetada, pero queremos que la gente que no está interesada en la igualdad cambie su mentalidad y se concentre más en las necesidades del país que en el dinero", ha expresado Morales en el discurso que pronunció antes de repartir los títulos. Entre los afectados por la política de distribución de tierras está el ganadero Ronald Larsen, que se ha convertido en uno de los principales opositores a la reforma agraria. Larsen y los otros cuatro estancieros han amenazado con bloquear la entrada de los indígenas a las tierras.

Bem. É um direito del ganadero Larsen. The old in-out-in-out.
Dramática, contudo, a situação en Bolíbia. O líder da oposição se chama Branko.
Branko.
Marinkovic.

14.3.09

Y... aquellos que no estean de acuerdo...

Now it's really Lula, okay?

Rolha na bolha

Nunca levei muito a sério os vingadores da imprensa, geralmente lulettes até o osso que se põem a patrulhar tudo que não seja a CartaCapital. Hoje, entretanto, ao ler um dos mais totêmicos colunistas do velho e folhoso órgão (fazer o quê, assino uol) comparar o cadastro de torcedores lançado pelo governo federal às proibições de "ir e vir" (curioso, os direitosos paulistanos sempre invocam tal prerrogativa contra o MST, o PT, o Polop, a ALN (o horror! o horror!), expressando o que deve ser alguma espécie de recalque; ou alguém duvida de que a querida capital seja o bastião (e também a bastiana, oras) do caretismo, do filistinismo e dos engarrafamentos nacionais? Nada de ir e vir, nada of the old in-out-in-out) vigentes durante o stalinismo soviético, entreguei os pontos.
A bolha da rolha jamais será novamente citada nesta humilde página, com a ressalva de um ou outro quadrinho genial do Angeli.

12.3.09

El Libertador Atómico

Nas melhores casas bolibarianas do ramo.

4.3.09

Sem fundos

Certo governo estadual piciforme, corrupto, assassino, genocida e feio decidiu interromper o patrocínio do ócio contemplativo com cuja crônica os raros leitores são bissextamente brindados.

Como no último filme dos irmãos Coen, agora só resta recorrer à Embaixada da Rússia, onde pretendo tocar um tango argentino.