22.9.08

Yankee come home!

Agora já se sabe para quem escrevem Reynald Hollywood & outras viúvas da Aliança para o Progresso. Segundo espantosa pesquisa, 7% dos brasileiros odeiam detestam abominam o governo Lula.
Bem, pensei com meus zíperes, são sempre 13 milhões de fiéis, o que deve até superar algumas confissões pentecostais - embora nem todos, naturalmente, paguem o dizmo (nas piores bancas, todas as semanas).
Êpa. Eu disse 13?

20.9.08

Bom para os dentes e veias abertas


O Gerais tem fim?

They can't hear us

É francamente lusitana a idéia de expor em pública perícia os equipamentos de que a contra-espionagem brasileira dispõe e depende. À mesma patrícia estirpe pertence a publicação, no Diário Oficial, dos nomes dos futuros jaimes bondes aprovados em concurso. Por que não decretar logo a obrigatoriedade do uso de uniforme funcional pelos agenti? Proponho modelo adaptado às inclemências tropicais, com havaianas e, mesmo assim, chapéu de feltro. Laranja.

14.9.08

ROLHA - O sr. considera a corregedoria necessária para a Casa?
MUTRAN
- Disse para você o seguinte: a corregedoria foi criada em virtude de fatos que aconteceram. Agora, acho, por exemplo, que nem deveria existir corregedoria. Porque são muito poucos os fatos que vêm acontecendo e o pouco também não tem que acontecer. Não precisava ter corregedoria. Como acho que não precisava ter Poder Judiciário, ter polícia. O povo tinha que se entender. Mas o que acontece aqui? Cada um quer viver para si, ninguém quer viver por terceiro.

("MUTRAN", os raros leitores hão de se lembrar, vem a ser Wadih Mutran, vereador outrora preso pelo envolvimento com uma das muitas máfias municipais. Hoje é corregedor-geral da "Casa", isto é, a Câmara Municipal da Vila de São Paulo de Piratininga. Imaginai o que acontece, digamos, no Goiás...)

13.9.08

Do Caderno 22

Guimarães (ego): tímido, medroso, utilitário, aproveitador.
Rosa (id): o adversário natural de Guimarães, não o seu alter-ego. Rosa insubmisso, ele sim valente, temerário. Inventivo, mentiroso. Flor. Passarinho de bico e de unha. Mas canta.

SOS Terra

É o sinal dos tempos. Última década do século XX, às portas do século XXI e do Terceiro Milênio. A esperança une todos os povos, a esperança de um futuro próspero e feliz.
Mas não. A esperança desaparece à mesma razão em que cada árvore é derrubada, cada animal é assassinado, cada baforada de fumaça sai de uma chaminé: cada vez mais.
Não haverá futuro algum; não haverá sequer um lugar onde os homens possam respirar sem máscaras, comer sem veneno, viver sem medo. E isso tudo por própria culpa. É uma previsão aterradora, mas inexoravelmente real.
A saga do Homo sapiens sobre este planeta registra momentos de verdadeiros atentados conta o meio: óleo no mar, sujeira no ar - morte singular.
Esta é a hora. O tempo urge.
Devem ser reparados todos os males infligidos contra o Planeta Azul.
Contra o meio ambiente. Pelo ambiente inteiro.
Talvez assim possamos ser futuramente motivo de orgulho para os nossos filhos. E para os filhos dos nossos filhos.
Isto é, se houver futuro.

(Texto que escrevi para o jornal da escola, aos 14 anos, e do qual nem me lembrava mais. Gostei de saber que já era capaz de usar palavras como "inexoravelmente" e "infligir")

7.9.08

Raposices (II)


"Ilha" perigosamente exposta a agrotóxicos e supremacia branca